O mar...e as areias...
No alcance das palavras ouvem-se ecos silenciosos...
Na abertura de uma janela, voam sentimentos corridos pelo vento...
É a ventania...das correntes que agrilhoam os gritos licenciosos
De quem ousa pensar que o mar devolve a tranquilidade do amor...
Na aventura do destino que deseja, pequenino...apenas o calor,
De um Sol que se estende perante uma paisagem dos românticos amorosos.
Correm os rios...sentinelas eternas do que é viver o curso do mesmo modo...
As águas não são as mesmas...passam e acariciam o leito, as margens verdes
E então, cobre-se de um amanhecer e entardecer sob um azul que é o Céu,
Há pássaros que plainam e rasgam a atmosfera em bailados sem sedes,
Campos abertos com nuvens de algodão que se tornam na carícia apetecida,
De um toque que se sente distante, de um olhar que a ti concedes...
Criam-se laços de presentes que se guardam no baú da alma,
Soletram-se ideias num mundo em que a magia sustenta a existência,
O horizonte é o fio que te amarra o corpo a um coração que não se vê,
Caem flocos de neve em forma de flores em que te pedem clemência,
Quando um nome por entre os nomes emerge e aparece em todos os lugares,
Existem caminhos que se te deparam e contêm indicações para olhares...
Se na penumbra, a noite te aclareia com o brilho das estrelas cadentes,
O dia te encandeia com a beleza com que os olhos te marejam de lágrimas,
São as manifestações do sangue que te corre pelo corpo inteiro, nas veias,
Processo químico associado à transcendência da essência com que arrimas
Na cognoscência dos sentimentos que volatizados em tudo o que és,
Por empatia das sintonias sentidas...és o meu mar, e eu as tuas areias...
Cris e Van
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